Como é difícil viver a castidade nos dias atuais, ainda mais quando
as diferentes mídias, como a TV e a Internet, se tornam tão acessíveis.
Mas não só essas mídias exploram o sexual, ou por que não dizer o
pornográfico em nós. Perceba que as roupas que a moda dita, os cartazes
de publicidade com suas ambiguidades e tantas outras coisas sempre nos
remetem ao sensual, aos prazeres carnais, afinal é do ser humano o
desejo de ver e ser visto pelo olhar amoroso do outro. Mas e aí, como
viver a castidade e ser santo, quando tudo a nossa volta não coopera
para isso e ainda nos mostra como se fosse uma coisa normal?
O próprio Santo Agostinho disse: “Daí-me a castidade, mas não
ainda, pois temia que me atendesse muito depressa e que me curasse logo
a doença, que eu mais queria saciar do que extinguir.” (Confissões Cap. VII)
“Não permita que o inimigo roube sua santidade, não perca tempo com o imediatismo”
Precisamos lembrar que o nosso principal “órgão sexual” é o cérebro, e
é aí que o inimigo usa suas artimanhas para nos iludir com uma promessa
de felicidade e de amor. Sabemos que “tudo nos é permitido, mas nem
tudo nos convêm” (I Cor. 6:2) e ainda que “fomos chamados à liberdade,
porém não podemos usá-la como pretexto para prazeres carnais” (Gál.
5:13).
Deus ama o pecador, mas abomina o pecado. Ele “não nos chamou para a
imundice, mas para a santificação” (I Tes. 4:7), portanto, não permita
que o inimigo roube sua santidade, não perca tempo com o imediatismo, no
que é passageiro, mas buscai o que é eterno.
Somos “Templo Sagrado de Deus” (I Cor. 3:16) e por mais que
seja difícil não nos contaminar com o “belo”, peçamos a sabedoria, o
discernimento e a vontade de dizer não a esse “amor de mentira” e sim ao
amor incondicional de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário