26 de março de 2012

Entrega da Nossa Senhora das Grotas para a paróquia de Santo Antônio

Esse dia foi muito divertido e maravilhoso. Dia que a paróquia Santa Teresinha do menino Jesus entregou a padroeira de Juazeiro para a paróquia de Santo Antônio. Nossos jovens estavam lá, participando dessa data inesquecível em nossa paróquia.





Que Nossa Senhora das Grotas interceda sobre cada um de nós!

Missa da visita da padroeira de Juazeiro em nossa comunidade.

Dia muito importante para cada um de nós. A acolhida da padroeira de Juazeiro, Nossa Senhora das Grotas, na comunidade Nossa Senhora Imaculada Conceição, do bairro Argemiro. Nosso ministério estava lá, animando na missa.

Zuleide, Claudemir, Lucas e João Carlos.



1 de março de 2012

Consumismo: quando somos vítimas dele?



A sociedade moderna percorre uma das fases mais difíceis de sua existência. O coração do homem esqueceu-se do valor da espiritualidade e se fixou nas coisas terrenas. O consumismo é uma das razões da deterioração dos valores cristãos na vida das pessoas. É considerado uma praga secular, porque é prejudicial ao ser humano e não permite a proximidade com Deus. É uma compulsão que leva o indivíduo a comprar bens ou serviços de forma ilimitada e sem necessidade.

O Papa Bento XVI disse: “Em si mesmo os bens materiais são bons. Não poderíamos sobreviver por muito tempo sem dinheiro, vestuário e uma casa. Para viver, temos necessidade de alimento, mas se formos ‘gulosos’, se recusarmos partilhar o que temos com o faminto e o pobre, então transformaremos estes bens numa falsa divindade”. Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo. Percebemos tal idolatria, por exemplo, quando alguém faz compras até exceder seu limite de créditos; quando deixa de usar objetos (ainda úteis ou intactos) em pouco tempo, quando o assunto predominante do dia a dia são as compras feitas, quanto tem dificuldade de sair de um shopping sem comprar algo e até quando se sente mal por não possuir algo que está na moda. Há necessidade para tais atitudes ou sentimentos?

Diante desse contexto, o consumismo é resultado de distúrbios emocionais e psicológicos, ou de motivações sócio-econômicas. É uma forma de compensar a solidão consequente do individualismo. É um ato contínuo da autoestima deteriorada e da necessidade de ser original. Pode ser também um modo de demonstrar aos outros, aparentemente, ótima condição financeira e status social.
“Quando o dinheiro é utilizado para fins consumistas, torna-se um ídolo” Thiago Thomaz
Sendo assim, a nova simbologia de felicidade que o capitalismo gerou está baseada na ideia de que o consumo desenfreado pode trazer o bem-estar e promover as relações sociais. Entretanto, na prática isso não é verdade. O Sumo Pontífice chama à atenção: “O valor autêntico da existência humana não se confina unicamente nos bens terrenos e nos bens passageiros, porque não são as realidades materiais que apagam a profunda sede de sentido e de felicidade existente no coração de cada pessoa”.

As riquezas materiais permanecem aqui após a nossa morte. Por isso não devemos nos apegar a elas. Afinal, “não será a outrem que deixarás o fruto de teus esforços e o de teus trabalhos, para ser repartido por sorte?” (Eclo 14,15).

Nesta vida devemos procurar por outros bens…os bens de Deus! É com os amigos que devemos nos preocupar; é a família que devemos amar; nos estudos e no emprego que devemos nos esforçar; é o amor que devemos partilhar; é a esmola ao pobre necessitado que devemos dar; é a necessidade de estar mais próximo de Deus que devemos sentir! Esses são os verdadeiros consumos em uma vida valorosa!

 “Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Lc 12,31). 

Mude o enfoque de sua vida! Seja rico das coisas de Deus!

Thiago Thomaz Puccini

Entregar-se a Deus

“Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará”. (Sl 36,5)



Escolhi esta passagem bíblica para partilhar algumas reflexões, pois a considero profunda. Instigante esta passagem, não acham? Quando pensamos neste verbo ‘entregar’, nos vêm logo à mente alguns questionamentos: “Como assim, entregar o meu caminho, a minha vida?
Deus Pai, misericordioso e amoroso, nos deixou livres para escolhermos o caminho a seguir. Desta forma, em nossa caminhada escolhemos, decidimos se queremos andar sozinhos ou entregar a Ele o comando da nossa vida. Entregar o caminho a Deus é confiar nEle do mesmo modo que um bebê confia e se entrega no colo de sua mãe. Entregar-se verdadeiramente é isso, abandonar-se nos braços do Pai. Por vezes, até queremos entregar nossas preocupações a Ele, mas nosso lado frágil nos faz inseguros, não nos permitindo descansar no Senhor.
Não estou querendo dizer que seja fácil vencer algumas fragilidades próprias de todos nós seres humanos. Mas convido você que está lendo agora, a fazer esta experiência de entregar-se nas mãos do Pai do Céu.
Há algumas semanas, em meu local de trabalho, tive a oportunidade de participar de uma palestra muito interessante. Um ponto importante que a palestrante falou foi no que diz respeito às nossas escolhas, classificando o mundo como dual. Realmente, se aplicarmos esta ideia ao que propõe nossa reflexão, veremos que há semelhança.
Voltando ao início do texto, falamos que Deus nos deixa livres para decidirmos se queremos ou não trilhar o caminho da vida com Ele. Já podemos observar aí a tal dualidade. Temos somente duas opções, deixar Deus agir em nossa vida ou seguir sozinhos aos trancos e barrancos.
Assim, percebemos que não podemos ser um meio termo para o Senhor da vida. Ele nos quer por inteiro, não segurando num fiozinho as nossas inseguranças. Se decidirmos nos entregar verdadeiramente a Ele, experimentaremos a verdadeira paz em nosso ser. É só entregar, confiar e esperar que o Senhor tudo pode realizar em nossa vida.

Roberta Almeida

Vivemos na corda "bamba"

Eu abro esta postagem com um trecho da matéria escrita pelo Monsenhor Jonas Abib, na revista Canção Nova, no mês de abril de 2010:

“Muitas vezes, eu digo que sou como um menino que anda na corda bamba; e quem anda nela não pode parar, pois, se  o fizer, cai. O Espírito Santo é a força que me sustenta a cada passo. Ele quer ser, para cada um de nós, um companheiro inseparável em todas as situações da nossa vida como foi de Jesus durante Sua caminhada terrena”.

 
Mediante as palavras do caridoso fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, abro uma reflexão a respeito do Espírito Santo, prometido e doado pelo Pai. Já parou para pensar o quanto o Espírito de Deus rege em nossa vida? Ele é capaz de falar conosco sobre todas as coisas que pensamos fazer, mostrando-nos os erros e nos guiando para o caminho correto. Basta que nos abramos à ação d’Ele!

Estamos vivendo mais um Advento, a vinda do Petencostes, o Espírito Santo abrasador em forma de fogo que arde. Antes de Sua vinda, Jesus deixou certas instruções a Seus discípulos, as quais deveriam estar em nossos corações para que seguíssemos com afinco, sem hesitar: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra” (At 1,8).

Por isso, o monsenhor diz que Jesus é a força inseparável que o sustenta em todas as situações de sua vida. Esse é o “espírito”, viver cada dia sem medo do que irá nos acontecer, pois o Senhor está conosco, o Espírito Santo de Deus está conosco e Ele não nos abandonará jamais.

Vivemos sim na “corda bamba” e cada vez que nós estamos longe da oração, longe dos caminhos e das direções de Deus, viramos as costas para Ele, caímos. Essa queda é feia, pois faz com que apedrejemos mais o Cristo que, na cruz, se entregou por nós.

Assim, meus irmãos, deixemo-nos revestir do homem novo, aquele que estava dormindo e que está em tempo de acordar. Levantemos essa bandeira de Jesus. Recebamos o Espírito Santo.

Dyego de Souza Carletti

Enfrentando a escuridão da alma


escuridao-luz-destrave 

Quem nunca foi surpreendido por um apagão? Você está assistindo TV, ouvindo rádio, trabalhando… De repente, tudo se apaga e você se depara com a escuridão.

Muitas vezes na vida também somos surpreendidos por um momento de trevas que invade a nossa vida sem avisar e, assim como o apagão, nos assusta e nos faz perder o pique e a força para continuar. Mas, assim como na ocasião do apagão, podemos fazer algo e tentar enfrentar a noite escura sem perder a esperança.

Normalmente, nossa primeira atitude diante do apagão é ligar para companhia de luz e também de tentar encontrar uma vela para trazer um pouco de claridade, pelo menos para nos sentirmos um pouco mais seguros.

No momento de trevas, nós também podemos “ligar” e pedir, por meio da oração, o auxílio d’Aquele que possui a luz. À Ele podemos pedir o socorro e aguardar que Jesus nos envie ajuda. Talvez, como no caso da companhia elétrica, demore um pouco, mas a luz sempre volta a brilhar. A vela que podemos acender para iluminar nossa alma, até que a luz verdadeiramente brilhe em nosso coração, é a Palavra de Deus, fonte de esperança, de amor e segurança. Nela existe o combustível para reacender a chama da fé em nós.

Lembro-me de que quando eu era criança junto com meus irmãos; nós sempre encontrávamos um jeito de nos descontrairmos naquele momento de escuridão. Brincávamos com a luz da vela fazendo sombras na parede, contávamos histórias e brincávamos de esconder. O que me faz recordar a passagem que Jesus fala sobre ter um coração de criança, humilde, confiante e capaz de superar as próprias tristezas e reencontrar a alegria através de pequenos gestos.

Talvez, diante de você já se tenham apagado muitas luzes e já não existam razões para crer que a luz voltará a brilhar, mas não se dê por vencido, pois o Senhor virá e não tardará. Jesus prepara uma grande libertação para sua vida. Tenha a coragem de acender a vela e voltar à oração. Quando você menos esperar, a luz voltará e, assim como acontece em Minas Gerais, você poderá gritar de alegria ao se perceber iluminado. É bem comum, em nosso Estado, ouvirmos um grande grito quando volta a energia: “Aeeeeeee!”. Sua hora de gritar chegará, tenha fé!
Amém?

Alan Ribeiro
Ministério Bethânia

Quem recorre a Deus se torna maior



“Cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus. Cada um é desejado, amado, necessário.” (Bento XVI – citações no YouCat)

 Deus nos ama e nós temos de ser convictos disso! Recorramos ao Senhor, pois Ele é a nossa única esperança. “Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor!” (Jr 17,5). Não recorremos a Deus diante de muitas coisas que fazemos; preferimos ouvir a voz do mundo, daquele que divide e quer nos humilhar.

Lucifer, quando recebeu a tarefa dada aos anjos, achou que seria algo que o humilharia, algo muito baixo para o seu porte. Ele não sabia que Deus nunca nos torna menores, mas sempre maiores a Seus olhos. Todas as vezes que fazemos coisas com segundas intenções, quando não oferecemos um amor mais próximo o possível do amor ágape, quando buscamos reconhecimentos e amores mundanos para a nossa maior glória, estamos obedecendo à voz do mundo. Somos filhos pródigos longe da casa do Pai que nos ama profundamente, de modo incondicional, a ponto de morrer numa cruz para a nossa redenção.

Deus nunca nos torna menores, isso é uma certeza. Por mais humildes que sejam as nossas missões, temos que fazê-las bem para maior glória do Senhor. Muitas coisas que fazemos, por mais que não sejam reconhecidas nesse mundo, são amadas por Deus se as fizermos para Ele. Não é necessário mendigarmos amor, reconhecimento ou felicidade, porque Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança já nos mostrou Seu amor extremo por todos nós.

Temos de nos apoiar em Deus, buscarmos a felicidade, a alegria em Deus, pois só Ele nos proporciona aquilo que é pleno e que nos tornará maiores em seu coração.

“Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.”

Diga não ao Aborto


Aborto, um mal que clama aos céus

50 milhões de vidas são ceifadas todos os anos ainda no ventre de suas mães. Mas as vítimas não são só as crianças não nascidas, pesquisas indicam que graves transtornos mentais a físicos atingem a mulher que pratica o aborto. A sociedade também paga por este mal, pois em países onde o aborto foi aprovado a população está envelhecida e sem mão de obra jovem.

Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma, as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”, por acreditarem que terão o futuro profissional, amoroso e intelectual comprometido. A solução – para muitos – é o aborto, um mal que destrói a sociedade e ceifa a vida de 50 milhões de vidas todos os anos mundo afora. Um verdadeiro genocídio silencioso.

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Esquerda: marcha a favor da vida. Direita: feminista reivinicando o 'direito de decidir'

Em 2004, o Papa João Paulo II demonstrou sua preocupação com esses atentados contra a vida, legitimados pelo Estado em vários locais do mundo. Há uma verdadeira “difusão da cultura da morte espalhada por todos os cantos do planeta, a qual leva diversos setores da opinião pública a justificar alguns delitos contra a vida em nome dos direitos da liberdade individual e, com este suposto, muitos pretendem sua legitimação por parte do Estado”, ratificou o Pontífice.

“Existe uma indústria da morte, que proporciona a morte no mundo”, declarou a cantora Elba Ramalho, que recebeu o “Destrave” para falar sobre esse tema. Ela nos contou que tem aderido a campanhas pró-vida, dando o seu depoimento como uma pessoa pública. “Estamos numa luta poderosa do mal contra Deus. Ele [o mal] quer sangue derramado e almas de inocentes”, denunciou a cantora.

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"Existe uma industria da morte que propaga o aborto no mundo" Elba Ramalho

São incontáveis as vítimas do aborto mundo afora. A primeira delas é a criança morta no lugar onde mais deveria encontrar proteção, mas as consequências são graves também para a mãe. Estudos apresentados por especialistas médicos no 1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, demonstraram forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o praticaram receberam cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados nelas, além do medo e da culpa.

Opinião popular sobre o aborto

Em 2003 o Datafolha registrou que 71% dos brasileiros eram contra o aborto. Em nova pesquisa realizada pelo Instituto Vox Popoli 82% dos brasileiros se declararam contra essa prática, ou seja, 7 anos depois o povo brasileiro – na sua esmagadora maioria – se diz a favor da vida.
Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que de tempos em tempos novas leis rondam o Congresso Nacional para que esse mal seja aprovado como um direito da mulher? O que está por trás destes conceitos?

“São várias pressões de organismos internacionais, agências da ONU, interesses políticos, econômicos e culturais”, afirma o professor e jornalista Hermes Rodrigues. Segundo esse mesmo profissional está em curso no mundo uma tentativa de desconstrução da família e dos valores cristãos. “Existe um processo sutil e sofisticado para tentar desconstruir os valores da civilização cristã ocidental e as pessoas não sabem disso”, revela o professor.

população contra o aborto
Segundo pesquisa o brasileiro é contra o aborto

Ideologia feminista

O aborto é também a principal bandeira da ideologia feminista. ‘Direitos reprodutivos da mulher’, ‘autonomia sobre o seu corpo’, ‘questão de saúde pública’, são alguns dos termos usados para fazer dessa prática [aborto] um direito da mulher.
“Se eu tivesse direito sobre o meu corpo eu poderia suicidar-me ou cortar um braço, mas a lei não me permite fazer fazer isso”, diz o advogado e escritor Jorge Escala. Segundo ele, diante da lei ninguém tem o direito sobre o corpo do outro. “A pessoa que a mulher carrega no seu ventre não faz parte dela; é o corpo do próprio bebê, por isso jamais pode ser abortado”.
Uma ideologia da desconstrução da maternidade está em curso no mundo. É o que se pode encontrar no livro “O mito do amor materno” de Elisabeth Badinter. De acordo como a autora “a maternidade é um monstro de duas cabeças. (…) Ela é a pedra no meio do caminho da liberação feminina”.

O direito de viver

Em 25 de setembro de 1992, o Brasil ratificou o Pacto de San José, que dispõe, em seu artigo 4º, que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção. A Constituição Federal do Brasil, no capítulo do seu artigo 5º, também estabelece a inviolabilidade do direito à vida.

A Igreja também afirma que em nenhuma hipótese o aborto pode ser justificado. “Segundo o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Evangelium Vitae, o aborto é um ato gravemente desordenado enquanto morte deliberada de um ser humano. A vida é sagrada e, portanto, só Deus é o Senhor da vida”, reiterou o presidente do Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi.

A sociedade precisa ficar atenta a esta legislação civil contrária aos ideiais e direitos da família e do nascituro. Qualquer forma de legalizar o aborto no país será mais um ‘rolo compressor’ passando por cima da Constituição e dos acordos de direitos humanos assinados pelo Brasil.

Desde o momento da concepção a vida quer ser vivida, num lindo, misterioso e milagroso desenvolvimento. Como diz o salmista Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe” (Salmo 139.13).

E para quem é a favor do aborto, fica a pergunta: Como ser a favor do aborto se você já nasceu?

Álcool na Juventude



Ele está presente no Carnaval, nas festas de fim de ano, nas confraternizações, na balada, na família... Seu melhor amigo? Não, talvez o seu pior inimigo. Estamos falando do álcool, uma droga lícita que enquadra os jovens no rol das suas principais vítimas. Segundo a OMS, 320 mil jovens morrem todos os anos por causa do álcool. O que nós devemos fazer?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool mata 320 mil jovens todos os anos e está entre as principais causas de adoecimento e morte no Brasil, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mais de 60 tipos de doenças estão ligadas ao consumo de bebidas alcoólicas; além disso, a maioria dos jovens que iniciam sua vida nas drogas mais pesadas testemunham que o álcool foi a porta de entrada para elas.

“O camarada diz: ‘Ah, eu só bebo no final de semana’. No entanto, se ele ultrapassa os limites do seu organismo, também vai enfrentar sérios problemas de saúde”, diz o psiquiatra Nilson Lyrio.

Muitos jovens não sabem, mas o simples fato de ultrapassarem os 30 gramas de álcool no sangue  (o equivalente a três copos de chope), já causa danos a vários órgãos, como fígado, pâncreas, estômago, coração e cérebro. “O álcool gera o aldeído acético que é um veneno. Ele mata as células do fígado e mata neurônios”, alerta doutor Nilton.

Além das doenças, as bebidas alcoólicas também fazem vítimas na combinação “bebida x direção”. Estima-se que 75% das causas de mortes no trânsito estejam – de forma direta ou indireta – ligadas ao consumo delas [bebidas alcoólicas] . “As pessoas que bebem perdem, em grande parte, a sua capacidade reflexiva, alterando o equilíbrio e seu senso espacial”, explica a psicóloga Elaine Ribeiro.


Por que eu bebo?

A pergunta é: por que os jovens estão bebendo cada vez mais cedo e em maior quantidade? O que está por trás do consumo abusivo entre este grupo?

“Muitas vezes, o jovem busca a solução para seus problemas no álcool, numa tentativa de fugir do meio em que se encontra”, conta o psicólogo Marcos Ariel. De acordo com o profissional, é normal a transgressão de algumas regras e limites nessa etapa, mas o consumo abusivo pode estar escondendo a fuga de alguma situação problemática ou conflito interior. É nesta hora que o álcool surge como um “anestésico”.
“O uso abusivo do álcool pode estar escondendo alguma situação problemática ou conflito interior”.
Para a psicóloga Elaine, o adolescente também tem a necessidade de fazer parte de um grupo e de ser aceito socialmente por ele, porque busca uma identidade; assim o álcool surge como uma forma de socialização. Mas a especialista alerta: “muitos jovens pensam que a bebida vai deixá-los mais livres, mais alegres, no entanto, o álcool é um inibidor do sistema nervoso central. Então, depois daquele momento de euforia vem a depressão”.

No ano de 2011, a mundo assistiu ao fim trágico de uma das mais talentosas cantoras da atualidade, a britânica Amy Winehouse. Segundo o laudo a jovem morreu por causa do abuso do álcool e drogas. “Por mais talentosa que esta cantora tenha sido, o que fica é o ‘como’ ela terminou. Querendo ou não estes artistas também são referência para os jovens e, neste caso, uma referência negativa”, destaca a psicóloga Elaine.


Quando o vício bate à porta

Segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente e, deste número, 19% são considerados dependentes do álcool. “A pessoa que bebe deve procurar saber se, na sua família, há histórico de alcoolismo, porque ela pode trazer o gene da dependência, que vai predispô-la a ser uma adicta em potencial”, orienta o psiquiatra, doutor Nilton Lyrio.

Segundo o psiquiatra, além da questão genética que pode causar dependência, o consumo exagerado e frequente pode viciar a pessoa no álcool. “No fim de semana, o cara diz que ‘bebe todas’. Ele começa assim, bebendo ‘todas’ no fim de semana, mas, depois, passa a beber muito também durante a semana. Quando vê, já está buscando a bebida de forma compulsiva. Podemos dizer que este cidadão já está dependente”.

A religião como fator preventivo

A religiosidade vem ganhando destaque quando se trata da prevenção e da recuperação de jovens adictos de drogas lícitas e ilícitas. Dados publicados pelas PubMed e Scielo (Revistas de Medicina da Saúde dos Estados Unidos da América), revelam que pessoas que seguem uma religião ou dão importância à espiritualidade apresentam baixos índices de consumo de drogas como o álcool. Outro dado é que adictos que se tratam em comunidades terapêuticas de cunho religioso apresentam uma recuperação mais satisfatória do que aqueles tratados em clínicas médicas convencionais.

“Às vezes, pensamos que o recuperando não tem jeito, mas é neste momento que Deus age e muda a vida dessa pessoa”, ressalta Márcia Hoenhe, da Pastoral da Sobriedade da Diocese de Lorena (SP). Para Márcia, que trabalha na Casa Ágape (uma comunidade terapêutica), é notável a recuperação da pessoa que crê em Deus e participa das atividades de espiritualidade da casa de recuperação, diferentemente daquelas que não acreditam e não participam.

“Eu tenho 32 anos de idade e metade da minha vida eu passei nas drogas. Elas só me deram euforia e eu não sabia o que era felicidade verdadeira, mas coloquei Deus na minha vida e Ele está me abençoando”, testemunha Douglas, que se recupera do vício na casa Ágape.

Para servir é preciso amar

Percebi há um tempo que os servos de Deus se preocupam muito em como apresentar Jesus para aqueles que ainda não O conhecem verdadeiramente. Mas esse apresentar pode ser, de fato, de diferentes formas. Alguns levam a Palavra de Deus às pessoas por meio de pregações, outros a levam através da música, de livros ou de testemunhos de vida. As pessoas se esforçam, porque querem levar Jesus àqueles que necessitam de uma mudança de vida. Querem mostrar quem foi o Homem responsável pela mudança que os fez servos de Deus.
 
Noto também que muitos são os que têm tentado fazer a mesma coisa, mas não se encaixam nos meios disponíveis, pois não sabem pregar, escrever nem cantar. Sentem vergonha de falar em público, e isso não permite que elas dêem seu testemunho de vida. No entanto, falta-nos perceber que, para levar Jesus ao próximo, muitas vezes não precisamos fazer grandes alvoroços nem sair decorando a Bíblia, embora seja preciso ter conhecimento sobre ela e a doutrina da Igreja. Também não precisamos ter todos os dons, pois o fato de não os termos não nos impede de sermos servos de Deus. O Senhor capacita Seus servos, mas é necessário, primeiramente, que se dê o primeiro passo e deseje servi-Lo.
Não existe escola para servos. Você só precisa se dispor a fazer a vontade de Deus. O importante é sermos servos bons e obedientes, levando o amor do Pai a todos, sem excessão.
Vejo também pessoas que não precisam abrir a boca para falar nada, pois só de olhar nos olhos delas já sabemos que há muito de Deus nelas. Isso é o mais importante! Acho encantador poder reconhecer Jesus no próximo.
Leve Jesus ao próximo amando-o, mostrando como o Senhor transformou você em uma pessoa melhor; mostre Jesus por meio de suas atitudes, com atos de caridade e compaixão. Você pode ser Deus para seu irmão, basta agir como Ele agiria. Imagine quantas vezes seus familiares e amigos representaram Deus para você. Quanto, de fato, eles o amaram sem lhe pedir nada em troca. Quantas vezes eles o acolheram quando você precisou.
“Mostre Jesus por meio de suas atitudes, com atos de caridade e compaixão” Isabela Leite
Outra coisa que precisa ser pensada, muito antes de querer levar Jesus ao próximo, é se temos, realmente, ciência desse Amor que Deus nos convida a ter. Como apresentar um Deus que nem mesmo você conhece?! Temos de ter essa sensibilidade de mostrarmos o Senhor não com palavras, mas com ações.
Antes de Deus querer cada um de nós como servos que lutam bravamente a favor dEle, Ele quer que sejamos filhos. Então, antes de se empenhar em servir, dedique-se a conhecê-Lo, busque sempre intimidade com Ele e perceba que, logo depois, você estará apto a falar de um Deus que conhece verdadeiramente. Assim, você vai poder contar as experiências que teve com o Senhor.
Se você tem o desejo imenso de ser servo, entenda que é necessário apenas amar. Ame muito e, antes de fazer qualquer coisa, pense no que Jesus faria. Tenha certeza de que vai dar certo!
A mudança que você quer gerar na vida do outro pode começar na mudança que Deus gerou na sua vida. O Senhor sempre se utiliza de diferentes formas para alcançar quem Ele ama. Seja você um pregador, um amigo ou um irmão, você pode ser instrumento de Deus.
Deus é servido apenas quando é servido de acordo com a Sua vontade” (Padre Pio).
Que Ele abençoe a todos!

A JMJ Rio 2013 já começou



“Compraz-me agora, anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro”
Com estas palavras, no encerramento da JMJ de Madri (2011), o Papa Bento XVI confiou ao Brasil a missão de acolher, em 2013, os jovens de várias partes do mundo para a 29ª Jornada Mundial da Juventude.
No entanto, esta festa já começou com a peregrinação Cruz da JMJ e o Ícone da Virgem Maria, símbolos da JMJ, pelo Brasil. E o Destrave também já está a todo vapor nesta cobertura. Nossos produtores já estão na estrada para mostrar o impacto deste grande evento jovem no nosso imenso Brasil, a terra da Santa Cruz.